O homem-bomba Abdullah Hassan Tali al-Asiri tentou assassinar o príncipe saudita Mohammed Bin Nayef com explosivos escondidos no orifício traseiro. O ataque ocorreu em Jidá, a segunda maior cidade da Arábia Saudita depois da capital, Riade.
Al-Asiri, de 23 anos, explodiu junto com a bomba, mas o príncípe sobreviveu com ferimentos menores. O terrorista estava na lista dos terroristas mais procurados do mundo, mas arrumou um jeito de marcar uma reunião com o príncipe, alegando que tinha virado as costas para o terrorismo.
Segundo Mike Yardley, ex-soldado e especialista em explosivos, concorda que o atentado desastrado poderia ter tido outro resultado caso o terrorista tivesse dado as costas para o príncipe Nayed, o chefão do serviço secreto saudita.
- Esconder explosivos em uma cavidade do corpo foi uma óbvia tentativa de superar os detectores. Felizmente, nesta ocasião, a vítima escapou porque a corpo do homem-bomba parece ter absorvido a força do impacto.
Especialistas em segurança dizem que jamais cruzaram o caminho de um terrorista disposto a esconder explosivos desta maneira. Não se sabe ainda como eles foram detonados, mas acredita-se que tenha sido por controle remoto.
O príncipe Nayef machucou a mão e disse que ficou surpreso quando Al-Asiri se explodiu.
O local onde a bomba estava escondida foi noticiado pelo notíciário da TV Al-Arabiya, de Dubai, e fanáticos confirmaram o método em fóruns de discussão online. O Al-Qaeda deu o nome do homem-bomba, divulgou sua foto e um comunicado assumindo o rabo de foguete.
R7
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